Saiba como calcular a taxa do delivery do seu restaurante
Você sabe como calcular a taxa do delivery do seu restaurante?
Precificar o seu produto já não é uma tarefa fácil, mas e quando estamos falando da entrega? Sabemos que existem vários fatores por trás disso que interferem no valor final, como: combustível, equipamento, salários e legislação.
O delivery faz parte de qualquer negócio gastronômico e é essencial para o seu negócio. Podemos observar que esse modelo ganhou ainda mais força com o início da pandemia do coronavírus, em 2020.
Muitos negócios, antes com foco no presencial, tiveram que se adaptar à nova realidade e investir ainda mais nas entregas de comida. Para se ter ideia, uma pesquisa recente apontou que “os marketplaces de varejo de alimentos e bebidas vão representar 3% do volume total de vendas pela internet no país até o ano de 2025[…]. O segmento é um dos que tiveram um salto de vendas ao longo de 2020, parte de um crescimento total de 52%.” (fonte: gazetadopovo.com.br)
Por aqui, nós já falamos sobre os marketplaces e como eles podem ajudar a alavancar as suas vendas. Além disso, já falamos também sobre as plataformas White-Label para delivery e quais são as principais diferenças entre os dois modelos.
Viu só como o delivery tem sido cada vez mais indispensável para os estabelecimentos? Agora, se você ainda tem dúvida em como torná-lo ainda melhor e com um valor justo para você e para o seu cliente, nós temos algumas dicas. Vamos conferir?!
Dicas de como calcular a taxa do delivery
1. Veículo utilizado para a entrega
O primeiro passo é pensar nos veículos que podem ser usados para a entrega dos pedidos. Cada um possui suas particularidades que podem acabar influenciando no valor final.
Podemos considerar:
- Bicicletas: tem sido uma alternativa bastante procurada, uma vez que possui baixo custo e ainda contribuem para a diminuição de gases prejudiciais ao meio ambiente. É uma ótima escolha para se livrar do trânsito intenso, mas requer atenção com a região do deslocamento, caso ela apresente um relevo irregular e com muitos morros, pode acabar se tornando inviável.
- Motos: é o veículo mais comum utilizado para entregas, por proporcionar agilidade e economia em relação ao combustível e devido à redução dos custos de manutenção.
- Carro próprio: não é a mais recomendada. Apesar de parecer uma boa opção utilizar o carro próprio para entregas, por não ter que arcar com um carro diferente para a empresa, esse meio de transporte está sujeita a ter que enfrentar mais trânsitos e consome uma quantidade maior de combustível, além de possuir um custo de manutenção elevado.
Dependendo do tamanho da sua empresa e das distâncias percorridas para a realização de determinadas entregas, é válido considerar mais de uma possibilidade de locomoção. Por exemplo, para lugares mais próximos, a bicicleta pode ser a solução e para lugares mais longes, moto ou carro pode ter melhor desempenho.
2. Delimite a área de entrega:
Nem sempre o recomendado é abranger uma grande área para fazer as entregas, pois isso afeta o tempo e a qualidade do alimento, o que pode gerar um grande impacto negativo e prejudicar a imagem do seu estabelecimento. Além disso, seria necessária a contratação de mais entregadores para o serviço.
Por isso, é fundamental estabelecer um limite para manter a qualidade do seu produto.
3. Como calcular o valor por distância:
Você tem a opção de estabelecer um preço fixo no frete para qualquer local, ou fazer o cálculo por quilometragem. Recomendamos a segunda opção, pois a primeira, apesar de parecer mais “fácil”, pode fazer você perder vendas ou ter prejuízo, pois independente da distância o valor será o mesmo.
Portanto, aqui vai uma dica valiosa: use o Google Maps!
No site, você tem a possibilidade de definir as rotas e ter ideia do tempo médio gasto para chegar ao destino. Sendo assim, você pode estipular valores por bairro. Para calcular o combustível, o primeiro passo é saber quantos quilômetros o veículo faz com um litro. Depois, multiplique esse valor pelo preço da gasolina das redondezas, para se ter os números do preço pago por quilômetro rodado.
4. Pense em todos os custos operacionais
O que isso quer dizer?
Além da distância percorrida e do combustível gasto, não é só isso que define o valor do frete. Afinal, devemos contar também com:
- manutenção dos veículos: seja moto, carro ou até mesmo bicicleta, todos os meios de transportes devem ter suas manutenções em dia, para proporcionar mais segurança aos entregadores.
- salário dos funcionários: é preciso definir se os entregadores serão do próprio estabelecimento ou se será um serviço terceirizado de outra empresa.
- imprevistos: às vezes, infelizmente, podem ocorrer situações das quais nós não esperamos e, por isso, é importante pensar nessas possibilidades.
Conclusão
Definir a taxa de entrega pode não ser uma tarefa muito fácil, mas existem formas de facilitar a vida dos empreendedores.
Deve-se tomar cuidado, para não tornar os valores das taxas absurdamente altos a ponto de fazer seu cliente desistir do pedido só por causa do frete e, também, não considere um valor menor do que o que você pode oferecer. Uma saída é pensar em promoções específicas com o objetivo de atrair mais pessoas.
Já vimos por aí lugares que incluem o valor do frete já no produto. Essa é uma prática não muito bem vista no mercado, porém, se feita de maneira honesta, pode ser considerada também uma solução para ajudar no seu delivery.
Além disso, é possível contar com sistemas de gestão eficientes para tornar todo o trabalho envolvido ainda mais ágil e contribuir com a diminuição de erros.
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Qual desses métodos você usa para definir a taxa de entrega do seu delivery? Tem alguma outra dica que não falamos aqui? Deixe nos comentários!
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